Fluxos

A busca do que não procuro
A luz que está sempre no escuro
Distorcido, jogo sem rumo
O papel é que serve de escudo
A busca do que não procuro
A luz que está sempre no escuro
Distorcido, jogo sem rumo
O papel é que serve de escudo
Ocupação ocupada
Ativação confirmada
A forma não registrada
Contexto segue sem falha
Presença que cai em pauta
Afirmação em retórica
Texto em forma histórica
O quadro dentro do quadro
O traço bem desmarcado
Menina ama e não chora
Desdobra o mundo afora
O ‘quatro círculos' troca
Seguem as rodas nos trilhos
Caminho estreito não afinou
A busca do que não procuro
A luz que está sempre no escuro
Distorcido, jogo sem rumo
O papel é que serve de escudo
A busca do que não procuro
A luz que está sempre no escuro
Distorcido, jogo sem rumo
O papel é que serve de escudo
Fibrilação que dispara
Pupila que se dilata
Sexto sentido dispara
O tornear das palavras
O corte do recorte
O forte do porte
Intenso vermelho
Penso que causa o bom senso
A luz que propaga não apaga, a presença
Da falta que foi
Mas ficou, despertou
O tic-tac não para, mas meu dia se cala
O tic-tac não para, mas meu dia se cala
O tic-tac não para, mas meu dia se cala
O tic-tac não para, mas meu dia se cala!
A busca do que não procuro
A luz que está sempre no escuro
Distorcido, jogo sem rumo
O papel é que serve de escudo
A busca do que não procuro
A luz que está sempre no escuro
Distorcido, jogo sem rumo
O papel é que serve de escudo
Serve de escudo
Eu não procuro
Serve de escudo
E eu não procuro
Serve de escudo
E eu não procuro
Serve de escudo
Eu não procuro…