Bocas

Bocas que tem … e as mentes são enfeites
Caiu no oceano da maldade, se deleite
Como um urubu à espera da sua morte
A vara sempre curta pra testar a sua sorte
Bocas que tem … e as mentes são enfeites
Caiu no oceano da maldade, se deleite
Como um urubu à espera da sua morte
A vara sempre curta pra testar a sua sorte
Discurso profundo do mundo imaturo
O mouse guiado por cabos e tubos
O obscuro, o olhar que é impuro
Ganância do jogo que é sujo
A língua que trava nos dente
Mas nunca que perde o assunto
A tela que brilha na cara
Mas não se torna escudo
De bom, positivo e ativo
E ultrapassa seu muro
Acorda que não tamo junto
Não grila se eu te assusto
‘Cê cala e entra em luto
E a morte doeu no seu mundo
Mas eu que não é justo
Seu dedo teclar o meu mundo, oi io io
Seu dedo teclar o meu mundo, oi io io
Bocas que tem carmas e as mentes são enfeites
Caiu no oceano da maldade, se deleite
Como um urubu à espera da sua morte
A vara sempre curta pra testar a sua sorte
Bocas que tem carmas e as mentes são enfeites
Caiu no oceano da maldade, se deleite
Como um urubu à espera da sua morte
A vara sempre curta pra testar a sua sorte
Matilha de lobo X-9
Fala e pensa, fazer o ibope
Falsidade no rosto escorre
É o elo que se descobre
Porque os nêgo ficou muito esnobe
Pra se esquivar você que se desdobre
E as palavras que guarde no estoque
Pra soltar com ajuste e recorte
Rima dispara, peito toc toc
A carapuça não serve nos nobres
Mas cabe na cara e no corpo dos pobres
De espírito de emoções nobres
Faço o que faço e não é porque é sorte
Canto e não grito e não é por esporte
Amo o que amo, faço meu recorte
Do que me serve, do que se distorce
Ando no estreito, largo sem suporte
Jah no caminho guiando meu corre
Ando no estreito, largo sem suporte
Jah no caminho guiando meu corre
Bocas que tem carmas e as mentes são enfeites
Caiu no oceano da maldade, se deleite
Como um urubu à espera da sua morte
A vara sempre curta pra testar a sua sorte
Bocas que tem carmas e as mentes são enfeites
Caiu no oceano da maldade, se deleite
Como um urubu à espera da sua morte
A vara sempre curta pra testar a sua sorte
Não vi, não conheço
Não vi, não conheço
Não vi, não conheço
Não vi, não conheço
Não vi não conheço