Pedro E O Lobo

A cinza já tomou, conta do cigarro e
Com os dedos já trocou mensagens e combinaram ali
A culpa é grande mas o desejo não aceita ser segundo plano
É quando ele disfarça com um bocejo
E passa a executar o plano
Onde é actor e confessa que só veio para ver o cair do pano
Que lhe tapa os ombros
Que mostra as costas
Mas não a culpa que nela carrega
Viagem corpo, várias apostas
Regra é whiskey, a paz é branca
Esquece-lhe o torço, já lá não moras
Esquece o bom moço, e sem demoras
Perguntas quanto é
Com noção que o preço sria demasiado alto para ti
Pagão que está sm fé
E pôs que sem fé pôs a pessoa a quem um dia disse sim
À noite ele ama-se é um bom vivant
Mas de manhã realidade é divant
E não a cama com quem lhe acariciava as orelhas
Deitou tudo a perder
Da sua casa que era bela restam mágoas e telhas
Para as quais ele olha e tenta montar de novo
Mas com tanta mentira, tornou-se o Pedro e o Lobo
Ninguém o ouve nem ninguém o quer ouvir
E aí ele pensa se compensa então trair
Seguidamente pensa no que é que lhe vale
Nunca ouvia agora só quer que ela fale
Pede desculpas pelo erro e pelo mal
Diz que amanhã não torna a ser igual
Seguidamente pensa no que é que lhe vale
Nunca ouvia agora só quer que ela fale