Um, dois, três, são vários mc’s
Eu conduzo a história, mano
Pra um final feliz
Matrero por inteiro, mano
Foi o que eu sempre quis
Informação, ação
Pé no chão e raiz
Desliza a estratosfera
Fera lida, guerra lida, guera briga
Entorpece a vida
Sequela é sina, sino, cena
Ginga Brasil, cadeia, homo sapiens
Ingles
Pense três vezes, eu vim no mês seis, pra vocês
Perto do centro, nunca dono do ciclo
Tirando o veneno da cobra
Rasgando o teto eu me sinto
Revolução verbal, I find out
Depois de Cabral, reconstruí o sarau
Aos meus, dou aval
Põe a bola na cal e call me
Mas calma, vim pra fortalecer a alma
Tirar o corpo da lama
Pela chama que me chama
Nunca menos aqui
Amenizo o senso dali
Depois de Dalila, não sucumbi
Aumentei o Ki, lastima
Versos fogem da gramática
Cubos Rubik, matemática
Veja a cidade, tática, enigmática
Fui pro garimpo, firmar o vínculo
A paz como veículo
Teto astral a termo bíblico
Sincero, nunca cênico, cósmico
Nunca cômico
Sintonize ao registro supersônico (o que?!)
Perde o bonde, to ouvindo Pharaoahe Monch desde ontem
Get the fuck up!
Colando rima com Super Bonder
Nova época, sem mascar chiclete demais
Passando a visão em tabletes de bloco de notas, cartazes
Afrontam rivais
Na terra de Temer, todos temem (tem mais)
Pra encher a dispensa, nem Mister M
É fácil perder o controle do leme
Quem tem poder, é quem compra
Quem passa mal, é quem vende
Bem-vindo a Classe Z
Sem visão 3D, Wi-fi
Onde o lucro gira, mas ninguém vê pra onde que vai
Eu sei que tu me entende
Vida latina, nego
Nada mais me surpreende
Matrero 2018, do novo ciclo
Ai, Brasil, vamo abraçar a intolerância ou a mudança por completo
Nunca se esqueça: o que é novo, sempre vai vir de nós
Até porque não é o governo que faz o povo, e sim o povo que faz o governo,
tá ligado?
Não vamo deixar coisas externas atrapalhar o nosso desenvolvimento como nação
E pra vocês: seja bem-vindo ao álbum
Equilibrista