Calma, calma, calma chapa… A meta é a mesma, mudou só o caminho.
Tô aprendendo umas coisas, tive umas ideias. Pemita-me, aliás permita-se.
Pode ser? Bora…
Procurando Naima, procurando uma rima
Tô mirando pra cima, esse plano me anima
Recalculando rota mas mantendo a meta
Tanta ideia que brota, gaveta repleta
Caneta direta, no bloco de notas
Na linha incompleta, não cabe muleta
Nem sempre se anota o que vem na veneta
Melhor não ser descrente daquela discreta
Às vezes desfoca, parece que a fonte seca
Mas a mente não breca, a atenção desloca
Forçar não é a forma, tá fora da ética
Respirar é norma, licença poética
Saber chegar, saber sair
Saber pisar pra não cair
Saber quando ficar e quando partir
Quer saber? (Dá licença aqui)
Saber chegar, saber sair
Saber firmar pra não cair
Saber quando ficar e quando partir
Quer saber? (Dá licença aqui)
Preciso caminhar por novas trilhas
No fone e nos pés
Encho o cantil de jazz, caso eu tenha sede
Por menos paredes, mais portas
Importa o papo reto, mesmo que por linhas sinuosas
Fitas cabulosas rebobino
Sem prever destino, sigo o rumo
Assumo o risco, consumo disco
Permita-me discordar do roteiro
E no meu canteiro cultivar futuro
Procuro ferramentas e peças, sem pressa
O processo me interessa e ainda alcanço o resultado desejado
Então desde já agradeço: Obrigado pela preferência
(Volto já), Com licença…
Saber chegar, saber sair
Saber pisar pra não cair
Saber quando ficar e quando partir
Quer saber? (Dá licença aqui)
Saber chegar, saber sair
Saber firmar pra não cair
Saber quando ficar e quando partir
Quer saber? (Dá licença aqui)
(Tenho uma meta, vou continuar. Podexá)
(Cada passo não ganha lugar)
(Deixa o som me levar)
(A liberdade é o caminho, aqui prometo)
(Sei bem o que que é aquilo)
(Passo a passo sem fraquejar)
(Cabuloso, não me arrependo)
(Deixa eu ir nessa pra me agilizar)
(Já volto)