Langidila

Langidila
Langidila, ué
Langidila
Langidila, ué
Os poetas de outrora escreveram no chão a palavra
Liberdade
Os poetas de outrora cantaram teu nome
E esse canto ecoa ainda nos becos da História
Nas celas lentas, no derradeiro castigo
Na fúria das matas e no medo clandestino
Na cinza das cartas e no rasto gasto da tua caligrafia
Os poetas de outrora escreveram no chão o teu nome
Langidila
Langidila
Langidila, ué
Langidila
Langidila, ué
Durante as primeiras horas da manhã o vento trouxe a tua voz
Chama por nós
Teu nome é quase uma oração
Um chamamento à reação
Um amuleto ao peito junto ao coração
Chama por nós!
Como o refrão de uma canção
Um canto novo, uma razão
A chama acesa orientando a multidão
Chama por nós! Chama por nós!
Que a surdez um dia acaba
Que a surdez acaba
Langidila
Langidila, ué
Langidila
Langidila, ué
Os poetas de outrora escreveram no chão a palavra
Liberdade
Os poetas de outrora escreveram no chão a palavra «liberdade»
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Liberdade
Liberdade