Venham mais cinco, duma assentada que eu pago já
Do branco ou tinto, se o velho estica eu fico por cá
Se tem má pinta, dá-lhe um apito e põe-no a andar
De espada à cinta, já crê que é rei d’aquém e d’além-mar
Não me obriguem a vir para a rua gritar
Que é já tempo d’embalar a trouxa e zarpar
A gente ajuda, havemos de ser mais, eu bem sei
Mas há quem queira deitar abaixo o que eu levantei
A bucha é dura, mais dura é a razão que a sustém
Só nesta rusga não há lugar prós filhos da mãe
Não me obriguem a vir para a rua gritar
Que é já tempo d’embalar a trouxa e zarpar
Bem me diziam, bem me avisavam como era a lei
Na minha terra, quem trepa no coqueiro é o rei
Bem me diziam, bem me avisavam como era a lei
Na minha terra, quem trepa no coqueiro é o rei
Não me obriguem a vir para a rua gritar
Que é já tempo d’embalar a trouxa e zarpar