Hoje o Meu Rap É Gangsta

Bem-vindos ao meu habitat de pobreza e luxo
Mente suicide, outside, manos com cartucho
A madrugada é longa e o diabo implora
Que Deus adormeça para ele poder sair cá para fora
Quinta da boa hora, Quinta do Cabral
Bate pala aos soldados nesse ciclo marginal
Isso é o lado real de quem sonha e não alcança
Em que a puta da street life é a única esperança
Não quero saber do teu VISA mano, Don Nuno te avisa
Vens armado em bazof, tua carteira fica lisa
Tenho amor à camisa, engelhada ou lisa
Mexes com quem não deves, tua cabeça vira pó tipo kiza
Oh Jesus, protege esse povo
Os dias vão passando e o sufoco vai e vem de novo
A gente nasce, a gente anda, a gente cresce e vai
Mas não há nenhum filho da puta mais forte que um Red Eye
(Refrão)
Moeda de troca para o pão, é grama na balança
Hoje até diabo dança
Ela quer que tu lhe agarres, que lhe puxes pela trança
Hoje o meu RAP é gangster (5x)
(Verso 2)
Eu canto porque quero, não canto porque tu queres
Não canto para te agradar nem para pinar mulheres
Mas se o bónus vem, não nego, carrego o que vier
Nessa estrado do diabo, seja o que Deus quiser
Ela mexe, ela vibre e eu solto-lhe o meu cabaço
Que a minha guerra à Faky Jack, pintura tipo bagaço
Valor está escasso mas eu faço com que ela lhe parta o braço
Porque na hora do acerto, só me importa o meu maço
Macho cabrone, minha mãe me fez assim
E a vida coloriu o resto de bom que havia em mim
Enfim, no fim vamos todos para o mesmo lugar
Bem-vindos ao inferno, onde Jesus não pôde entrar
Maluco com maluco aqui dá maluco ao quadrado
Se quiseres viver na paz, respeita quem está ao teu lado
Mal criado é toda a gente, sem futuro e sem presente
Hoje o meu RAP é gangster e eu sou delinquente
(Refrão)
Moeda de troca para o pão, é grama na balança
Hoje até diabo dança
Ela quer que tu lhe agarres, que lhe puxes pela trança
Hoje o meu RAP é gangster (5x)