Quando Rios Se Encontram

Passos turvos, olhos puros
Males do orgulho
No peito em que vaga na terra
Entre esquinas, maços, bebidas
Almas feridas, vidas perdidas, sonhos contidos
Me vejo em quem se perdeu na guerra
Olha pra dentro, irmão
O que encontra?
Sempre enfatizo esse infinito que nos ronda
E eu já quis tocar
Como se se apalpasse sentimentos…
E os ventos trazem memórias da sua companhia
Não pude te salvar amigo
Tentei te mudar
Mas só depndia de você
E você nem quis me scutar
Criança, não esquece que a vida é só uma passagem
Como uma ponte, atravesse
E deixe ser, como tem que ser
Solo sofrido
Eu vejo marcas no semblante apartado…
Irmão, não somos inimigos
Se aproxime
Deduzo que essa mansidão é só cansaço. Sem afago…
Não é paz
Não tem mais
Quanto tempo faz que a falta de afeto traz tanta coisa ruim
Enquanto o bem se esvai
Dias perdidos nessa babilônia
Terra colônia
A tristeza virou cerimônia?
Penso que sentimentos são como água
E se não expõe a dor
Você se afoga nesse mar
O abraço tem o poder de curar
Que aprendamos a nos respeitar
Pra semear nossa manhã
Meu afã
Irmão e irmã
Somos partes do grande romã
Debate entre os polos no divã
Mas tudo isso é pra equilibrar
Recado dos planos:
Eleve a escuridão também
É nela que lidamos consigo mesmo
E é em nossa presença
Que desvendamos a vida e seus segredos
Entenda-se pra se curar
Entenda-se pra se curar
De onde tudo vem, tudo volta
Caminharemos para o Lar
Somos um organismo só. União
A Ordem nos mandou enfatizar
De onde tudo vem, tudo volta
Caminharemos para o Lar
Somos um organismo só. União
A Ordem nos mandou enfatizar