A Casa dos Espelhos

O clima é tenso, o ar é denso, sinto o mal num suspiro, minha aparência
envelhece mas o reflexo é inababalado, respiro
Cético, crente, inteligentemente retardado
Entre lágrimas se afogam mágoas do passado
Se a sanidade governa então eu to desgovernado
Encontrei num vidro minha penumbra
Como faço pra que (eu te cubra)
A vida é muda, mas a medida q eu me movo ela muda (suas vozes)
Minha mente e seus algozes
Com versos consigo (metabolizar minha psicose)
Tomo dose tosse, rezo pra que o que impera n tome posse, quem n se toca q se
coçe, neurônios são como despertadores, despertam dores, e distorcem humores
Espero que o dinheiro nunca muda seus valores, analogia com um tom ironia,
(plantações de interrogações deixou infrutífera sua sabedoria),
se soubesse que doia, eu nem me testaria, a carne encarna a alma o flow a
harmonia, espelho espelho meu, espelho espele o seu, outro eu, reflexo reflete
o inconsciente fudeu
Preso a essa prisão redoma
(Buracos ao chão), refém da água q cai da lona, e júri mental meus demônios
degustando dos hormônios aqui perturbados, bem vindo a casa dos espelhos,
(não aqui muito mais), a casa dos próprios pecados, julgado culpado, (mas),
minha luz não tem se ofuscado, na treta ele tava no meio e com o diabo sentado
do lado, e, dualidade sempre tem, sempre se faz o mal pra aprende o bem,
da msm forma q (sem 99 n tem cem), vem pode julga, mas quando julga pode ir
mais afundo, que o que ta fora sempre é reflexo do submundo, vc ta em mim e eu
sei q to em vc, e tdo se inverte na questão de um porque, (porque) se eu sou é
melhor vesti a carapuça, se faze de santo quando é culpado é faze roleta russa
Da mente que destila o veneno e a carne tem se suprido
Oh meu Deus n me mande pro inferno, q eu já conheço e ta ficando divertido,
em favor do réu eu sou culpado e também inocente, eu juro q tentei,
eu tentei mas n deu
Fudeu me sinto fraco, cada angústia uma pedrada e só me sobro os caco