Às Marias

Mulher negra poderosa
Pega água lá no poço
É guerreira, é formosa
Tem o sorriso no rosto
Trabalhadora e dedicada
Não se nega ao esforço
Pra botar o pão em casa
Ela passa um sufoco
Não mexe com ela
Não mexe com ela
Toma cuidado
Não mexe com ela
Vestindo turbante
Com salto alto
Não mexe com ela
Não mexe com ela
Toma cuidado
Não mexe com ela
De branco e guia
Vestido rendado
Levanta às cinco da matina
Pra botar sustento em casa
Ela é minha rainha
É a minha mãe amada
Seu turbante é uma coroa
De Yansã, a sua espada
Só não pise no seu calo
Que a espada é afiada
Não mexe com ela
Não mexe com ela
Toma cuidado
Não mexe com ela
Vestindo turbante
Com salto alto
Não mexe com ela
Não mexe com ela
Toma cuidado
Não mexe com ela
De branco e guia
Vestido rendado
Mulher negra poderosa
Pega água lá no poço
É guerreira, é formosa
Tem o sorriso no rosto
Trabalhadora e dedicada
Não se nega ao esforço
Pra botar o pão em casa
Ela passa um sufoco
Levanta às cinco da matina
Pra botar sustento em casa
Ela é minha rainha
É a minha mãe amada
Seu turbante é uma coroa
De Yansã, a sua espada
Só não pise no seu calo
Que a espada é afiada
Não mexe com ela
Não mexe com ela
Toma cuidado
Não mexe com ela
Vestindo turbante
Com salto alto
Não mexe com ela
Não mexe com ela
Toma cuidado
Não mexe com ela
De branco e guia
Vestido rendado